quinta-feira, 19 de março de 2015

The Babadook - 2014


Aeaeae, me empolguei com o review anterior, mesmo não tendo nenhum tipo de retorno motivacional (lol), por isso, cá estou com mais um filme. Esse é para quem gosta de bons filmes de terror, e eu digo bons porque tem gente que gosta dos ruins também, tipo eu. Atualmente, é muito difícil encontrar um filme de terror que seja, de fato, bom. James Wan tem dado conta de alguns, como "Saw", "Insidious" e "The Conjuring" (Jogos Mortais, Sobrenatural e Invocação do Mal), mas raramente vemos algum filme de diretor, atores e equipe de produção desconhecidos que seja realmente bem feito, sem clichês e que assuste. O último filme que eu tinha assistido que me causou algum desconforto foi "Sinister" (A Entidade), que pode não ser um filme para se ter pesadelos, mas me rendeu um pequeno cagaço. Até que resolvi ver "The Babadook". Até onde eu sei, esse filme ainda não foi lançado oficialmente no Brasil, não passou nos cinemas, não tem no Netflix e ainda não está passando na TV paga, portanto não há um título em português, embora, muito provavelmente se chame "O Babadook", mesmo. Com o advento da internet (HUE BR), pude conferir antes do lançamento, mas, se por acaso o filme for exibido nos cinemas brasileiros, farei questão de pagar pra ver, saiba o porquê abaixo.


"The Babadook" conta a história de uma mãe viúva que vive com o filho após a perda trágica de seu marido. Ela não se sente preparada para um novo relacionamento, focando em trabalhar para sustentar a casa e criar seu filho. Um dia, Samuel, seu filho, encontra um livro estranho e a pede para lê-lo antes de dormir. O nome do livro é Senhor Babadook, e, a princípio, parece tratar-se da história de um ser fantástico. Mas a leitura revela que o Babadook é na verdade um monstro que passará a atormentar qualquer um que souber de sua existência. A partir de então, coisas bizarras passam a acontecer na casa, Samuel começa a agir de forma estranha e a situação vai se agravando. Bem, nada de spoilers!
A princípio, a impressão que se tem é que trata-se de outro clichê de espíritos, assombrações e poltergeists pela casa. Mas à medida que a história se desenrola e a verdade vem à tona, você percebe que o barato é l0k0. Eu assisti a esse filme às 2h da manhã, no breu da madrugada, e me arrependi amargamente de tê-lo feito. Fazia um bom tempo que eu não precisava acender a luz do corredor pra ir pro quarto. Resumindo, o filme cumpre seu objetivo de assustar e passa uma tensão FERRADA nos momentos de suspense. É sensacional, sem mais.
Quanto às críticas, o Rotten Tomatoes, atualmente, apresenta uma nota de 8,2 de 10, uma nota incrível para um filme de terror! É como se fosse o "Intersetellar" do terror, em termos de aceitação da crítica. Já a audiência, levando em conta os votos no IMDB, deu uma média de 6,9 de 10. É uma nota boa pra um filme de terror, mas acho que a maioria dos votantes não sacaram a essência do filme. Sim, é um simples filme de terror que cumpre seu papel de assustar, mas por trás da trama, há uma lição de moral que você capta levando em conta a situação e a história da família retratada no filme.
Os únicos pontos negativos que encontrei no filme são:
Samuel - ô pirralho chato da porra!! A voz dele é tão estridente e irritante que entra fundo nos tímpanos e te faz querer socar a TV, mas o ator deve ter recebido instruções de interpretar um personagem irritante, então não vamos tirar seu mérito;
Efeitos sonoros - alguns são aterradores e te fazem trancafiar o boga, mas outros são nitidamente efeitos retirados do arquivo público, tem até o efeito do ataque do Motaro, do Mortal Kombat.
Enfim, recomendo altamente esse filme e espero que logo ele chegue ao Brasil. Trata-se de um filme australiano, produzido longe dos holofotes de Hollywood, mas que merece a conferida de todo bom fã de terror e de todo fã de um filme bem feito em termos de roteiro e produção.
Minha nota: 9,0.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Turbulência (Turbulence) - 1997




Oi, tudo bem? Então tá bom. Hoje, dia 18 de março de 2015, resolvi fazer uma visita ao blog A Minha Vó Existe. Reparei que o último post feito nesta bagaça foi no dia 26 de agosto de 2012, ou seja, quase três anos. Como eu sou uma pessoa que gosta muito de escrever, mas que vez ou outra é impedida de exercer essa função por preguiça causas maiores, quis dar uma movimentada no blog e estou criando essa postagem. Do que se trata? Bem, ontem eu assisti ao filme descrito no título, que passou no Telecine Action (na verdade anteontem, mas eu gravei). Antes de assistir a um filme, costumo fazer uma breve pesquisa sobre ele, leio os reviews de críticos e do público, e às vezes até desisto de assistir dependendo do que dizem. Mas estou começando a abandonar esse hábito, pois nada melhor que conferir a obra e formar sua própria opinião. Foi depois de assistir a esse filme que eu tive vontade de fazer meus próprios reviews, para que pessoas que ainda não assistiram sintam-se encorajadas (ou não) a fazê-lo! E já que o blog estava parado, por que não utilizá-lo? Então vamos começar.


"Turbulência" é um filme de ação, gênero que, na minha opinião, visa única e exclusivamente entreter. Uma das reclamações mais presentes nos reviews que li desse filme é a falta de realismo e o exagero nas sequências de ação. Mas, cacete, é um filme! Ninguém reclama de exagero ou falta de realismo nos filmes (e livros) do James Bond, afinal é legal pa carai e... é ficção!
Certo, mas antes de mais nada, vamos ao enredo: o filme narra os acontecimentos em um avião que transportava dois criminosos para Los Angeles. Eles estão sendo transportados em um boeing de voo comercial, e como é natal, o avião está quase vazio. Um dos criminosos começa um tiroteio, matando os policiais que os escoltavam. Logo, o avião é tomado e os passageiros e comissários feitos reféns. A situação fica totalmente fora de controle quando o piloto e o co-piloto são mortos e uma comissária de bordo tem que controlar e pousar o avião, enfrentando uma tempestade de nível 6.
E é isso. A trama é simples, não tem nada de excepcional, mas funciona, para um filme de ação. Ok, agora vamos às críticas: o site de críticos Rotten Tomatoes apresenta uma pontuação de 3,2 de 10, enquanto a audiência, pelo IMDB, deu uma média de 4,7 também de 10. Com uma pontuação dessas, quem diabos assistiria a esse filme?! Bem, eu assisti pelos atores. Estrelando o filme estão Ray Liotta (Goodfellas, Hannibal, The Iceman), como um criminoso que se diz inocente; Lauren Holly (Dumb & Dumber), como a comissária de bordo Terri; e Brendan Gleeson (Harry Potter, Lake Placid, The Guard), como o criminoso que começa o tiroteio. Eu, particularmente, sou fã da atuação de Brendan Gleeson, e a presença dele como vilão foi o que mais me chamou atenção. Infelizmente, a participação dele é pífia (HUE). Lauren Holly foi nomeada a um prêmio Razzie! Uau! De pior atriz. Felizmente, para ela, não levou o prêmio. Para mim, a atuação não foi de toda ruim. Pelo menos não para ser nomeada a tal premiação, não é difícil de se ver muitas atuações piores. Já o Ray Liotta deu um show. Do começo ao fim do filme você percebe a transmutação na personalidade do personagem, graças a sua atuação, aliás, é fácil para ele interpretar personagens com o parafuso meio solto ou com um pedaço do cérebro a menos (se é que me entendem).
Minha reação ao fim do filme foi: ok. Não é uma baita obra de arte que eu me lembrarei pro resto da minha vida, mas também não chega nem perto de ser a desgraça que os reviews sugerem. Sim, como um filme de ação, cumpre seu papel. E quem disse que é o pior filme em um avião já feito, nunca viu "Snakes On a Plane".
Resumindo, vale a pena assistir, pois é sim um filme divertido e a atuação de Ray Liotta é impecável. Agora, se espera um filme que contenha cenas realistas que poderiam acontecer na vida real, vá assistir "The Day After Tomorrow". :)
Minha nota: 6,0.